MS-DOS
MS-DOS: Automatização e Operações
Introdução
Para automatizar as operações de um problema específico, como a atualização do saldo, usamos um programa que reproduz as operações que faríamos convencionalmente. Por isso, um programa como este é chamado aplicativo específico e integra o chamado software aplicativo. Mas para executar este programa, o PC precisa fazer outras operações como ativar o programa, abrir um arquivo, fechar um arquivo, enviar dados à impressora, deletar erros, avisar o operador, ativar um periférico que estava dormente, etc. Para evitar que cada programa tenha que fazer isso à sua maneira, alguns produtores de software oferecem conjuntos de programas que executam essas operações básicas e que podem ser usados por programadores, na elaboração de um programa aplicativo. Tais conjuntos são chamados de sistema operacional. Um sistema operacional é um conjunto de ferramentas básicas que precisam ser combinadas para produzir uma solução. É como decorar uma sala com módulos personalizados: à nossa maneira, juntamos os módulos para produzir uma solução personalizada. A solução corresponderia ao aplicativo, e os módulos ao sistema operacional. Além disso, o sistema operacional oferece uma série de serviços que o usuário precisa para manter os arquivos de dados e programas em ordem, tais como organização dos diretórios e arquivos dos discos, a verificação do estado dos discos e a memória, a cópia, renomeação, eliminação de arquivos, a geração de cópias de segurança, etc.
Sistemas Operacionais em Disco (DOS)
Como a operação do PC é baseada em discos, os seus sistemas operacionais também são chamados em disco (DOS, do inglês Disk Operating System). Poucos foram os DOS produzidos até hoje: MS-DOS, da Microsoft, o PC-DOS, da IBM, ambos de origem comum, o DR-DOS, da Digital Research, o XENIX, da SCO, o NOVELL, para redes, etc. O MS-DOS, até por ter sido o primeiro DOS do PC, domina amplamente o mercado, sendo considerado padrão. Por isso, esta apostila usará o MS-DOS.
Funções Básicas do MS-DOS
- Iniciar a operação, fixando seus parâmetros como Data e Hora (o início da operação é chamado boot, do inglês pontapé);
- Ativar um programa na memória e executá-lo;
- Configurar o PC, indicando os periféricos usados, o tamanho e tipo de memória, etc.;
- Relacionar aos diretórios os arquivos de um disco;
- Criar, mudar ou estruturar diretórios e eliminar diretórios vazios;
- Copiar, eliminar, renomear arquivos, exibir seu conteúdo, mudá-lo de diretório;
- Preparar discos virgens para usá-los no DOS (formatar);
- Copiar discos inteiros ou partes deles;
- Administrar a capacidade dos discos indicando quando ficarem cheios;
- Administrar a fila de arquivos a serem impressos;
- Emitir mensagens de aviso ao usuário, na ocorrência de erros detectáveis;
- Etc.
BIOS e a Inicialização do DOS
As funções do DOS são padronizadas e independentes de hardware de cada PC. Por outro lado, cada PC tem funções básicas elementares peculiares ao seu projeto eletrônico. Por isso, precisa ter um programa que decompõe as funções padrões do DOS nas suas funções elementares. Chamado de BIOS (em inglês Binary Input Output System), esse programa é gravado em memória permanente da placa principal do PC, e tem a função de dar partida na operação BOOT, ativando o DOS e atua durante toda a operação, fazendo a ligação entre o DOS e o hardware. Ligando-se o PC, o BIOS testa alguns segundos e inicia a operação, na seguinte sequência:
- Ligar o PC
- O BIOS testa a memória e os periféricos ligados no PC
- O BIOS lê o DOS do disco e o grava na memória
- O BIOS dispara a execução do DOS, que passa a comandar o PC, usando o BIOS
Unidades de Armazenamento e o Prompt do DOS
O Sistema Operacional DOS reconhece os drives de unidades de armazenamento de discos flexíveis (disquetes) pelas letras A e B e os drives de unidade de armazenamento de disco rígido (winchesters) pela letra C e D, todas seguidas de dois pontos (:). O mais comum é o PC com uma unidade de armazenamento de disco flexível (A:) e uma unidade de armazenamento de disco rígido (C:). O DOS costuma ser ativado (BOOTADO) a partir do disco rígido e começa a funcionar mostrando o sinal C:\>
na tela. Chamado de aviso de ou prontidão, esse aviso indica que o DOS está pronto para receber ordens do usuário (daí o nome "prompt", pronto do inglês) e que o drive C é considerado o drive principal ou corrente, onde se farão as leituras e gravações, se nada for especificado em contrário. O usuário pode mudar o drive principal, digitando a sua letra seguida de dois pontos e teclar ENTER (A:[ENTER], por exemplo). Tudo o que for digitado no teclado e aparecer na tela após o aviso de comando será entendido como uma instrução a ser executada pelo DOS. As eventuais respostas do PC àquele comando sairão nas linhas seguintes da tela. Encerradas as saídas, o aviso de comando abrirá nova linha para que o usuário digite novo comando. Assim a operação com o DOS será uma sequência de comandos e suas respostas.
Nomes de Arquivos e Extensões
Como se faz com as pastas de escritório, o DOS identifica os arquivos por nomes arbitrários escolhidos pelo usuário, como SMART, CLIPPER, DELPHI, etc. Estes nomes arbitrários podem ser complementados por uma extensão procedida por um ponto como SMART.DOC, CLIPPER.PRG, DELPHI.DPR, etc. Quanto às restrições estes nomes podem ter de 1 a 8 caracteres, um ponto e uma extensão de 3 caracteres no máximo (Não é obrigatória), ambos não podendo ter caracteres especiais como espaço, vírgula, barras invertidas, pontos, e caracteres como: *, ?. Os programas aplicativos costumam criar extensões padrão dos arquivos para que, com isso o usuário reconheça qual o aplicativo deu origem a este arquivo.
.TXT
Arquivo contendo texto.DOC
Arquivos do processador de texto Word for Windows.SYS
Arquivo do sistema operacional.COM
Arquivo executável.EXE
Arquivo executável.BAK
Arquivo de segurança (Backup).BAT
Arquivo de lote.DBF
Arquivo de banco de dados Dbase.WKI
Arquivo de planilha eletrônica Lotus 1-2-3.XLS
Arquivo de planilha eletrônica Excel, etc.
No entanto, estes nomes podem ser alterados (inclusive as extensões) utilizando um comando de renomeamento do DOS.
Organização de Arquivos e Diretórios
Os arquivos podem ser organizados com ou sem hierarquia: os discos podem ter os arquivos numa única sequência, ligados ao diretório raiz ou subdiretório raiz. Quando os usuário começa a instalar seus programas e arquivos, poderá optar por outras estruturas. A estrutura pode ser dispersada na gravação de poucos arquivos num disquete, mas é imprescindível no disco rígido. Num disco estruturado, cada arquivo se vincula a um diretório. O caminho que se percorre na árvore, até chegar o arquivo se chama rota. A rota de um arquivo é única. Um subdiretório, que é um local de armazenagem dentro de outro local de armazenagem, atua como se fosse um disco. Por isso, pode-se usar o mesmo nome para arquivos de diretórios diferentes. Também por isso, o PC considera um dos diferentes diretórios como principal ou corrente, que é onde fará as próximas leituras ou gravações, salvo especificações em contrário. Quando se menciona um arquivo sem rota, o DOS considera que está vinculado ao principal. Na partida, o diretório raiz (C:\>
) é assumido como principal, mas o usuário pode alterar o diretório principal quando desejar. Portanto, um arquivo de um subdiretório secundário precisa ser mencionado com a rota.
Comandos do DOS
O DOS é uma coleção de programas cada qual executando operações específicas. O código de um comando é o nome do programa que faz certas operações. A digitação do código sucedido da tecla [ENTER] dispara a execução do respectivo programa. Se agregamos um programa ao DOS, isto é, gravarmos no diretório que o do DOS, basta digitar o nome para executá-lo. Esses programas adicionais não podem se nomeados com nenhum código de comando do DOS e devem ter extensões .EXE
(de executável) ou .COM
(de comando), como as dos comandos do DOS. Por outro lado, os arquivos de dados não podem ter extensões .COM
ou .EXE
, reservadas para arquivos de programas. Os comandos do DOS podem ativar os módulos do PC como a console do teclado e vídeo, conhecida pelo nome CON
, os discos, conhecidos pelo nome A
, B
, C
ou D
, a impressora, conhecida pelo nome PRN
e outras portas de comunicação, conhecidas como COM1
e COM2
. Por sua vez, os módulos atuam nos arquivos neles disponíveis naquele momento. Cada comando é uma frase que se compõe de um nome, que define a operação desejada, seguido de parâmetros que definem os objetos daquela operação: no comando copy command.com teste
, o nome copy
define a operação de cópias de arquivo e os parâmetros command.com
e teste
definem o arquivo de onde os dados serão lidos (origem) e onde serão gravados (destino). Quando se puder omitir um parâmetro o DOS usará, o que for correto ou um padrão do comando. Por exemplo, no comando dir
quando se omitem os parâmetros se obterá uma lista dos arquivos e diretórios do drive corrente.
Lista de Comandos do DOS
Segue abaixo uma lista de comandos do DOS com seus respectivos argumentos e alguns exemplos para poder melhor ilustrá-los:
DATE
Comando que atualiza a data do sistema operacional: DD
- DIA Dígito entre 1 - 31 MM
- MÊS Dígito entre 1 - 12 AA
- Ano Dígito entre 80 - 99 Separadores: Hífen (-
), Barra (/
) ou Ponto (.
) Exemplo: C:\>DATE
O Sistema apresentará a seguinte tela: Em seguida, digita-se a data atual e pressiona-se
<ENTER>
TIME
Comando que atualiza a hora do Sistema Operacional. hh
- Horas - Dígito entre 0 - 24 mm
- Minuto - Dígito entre 0 - 59 ss
- Segundo - Dígito entre 0 - 59 cc
- Centésimo - Dígito entre 0 - 99 Separadores: Dois Pontos (:
) ou Ponto (.
). Exemplo: C:\>Time
O Sistema apresentará a seguinte tela: Em seguida, digita-se a hora atual e tecla-se
<ENTER>
VER
Comando que mostra a versão do Sistema Operacional. Exemplo: C:\> VER
PROMPT
Comando que altera o aviso ou prontidão para o { Nome } especificado Sintaxe: PROMPT { Nome }
Exemplo: C:\>PROMPT SMART
, altera o aviso ou prontidão de C:\>
para SMART
Para visualizar o caminho deve-se utilizar o comando
PROMPT
com o parâmetro $P$G
.
DIR
Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente:
/P
Lista o diretório com pausa, usado quando o diretório encontra-se com vários arquivos./W
Lista o diretório na horizontal./?
Lista todas as opções do comandoDIR
O comando dir
apresenta, ainda, três informações bastante importantes ao seu final: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por estes arquivo(s) e o espaço disponível no disco (espaço livre para gravação de arquivos). Exemplo: C:\>DIR /W
C:\>DIR /P
C:\>DIR /W
CLS
Comando que limpa a tela Exemplo: C:\>CLS
MKDIR
ou MD
Comando que cria um diretório a partir do diretório corrente com o nome especificado. Sintaxe: MD [caminho] { Nome }
ou MKDIR [caminho] { Nome }
Exemplo: C:\>MD PROFESSOR
C:\>MKDIR \PROFESSOR\ALUNOS
CHDIR
ou CD
Comando que muda um subdiretório corrente a partir do diretório corrente. Sintaxe: CD [caminho]
ou CHDIR [caminho]
Exemplo: C:\>CD \PROFESSOR
, alterna para o diretório PROFESSOR C:\>CD \PROFESSOR\ALUNOS
, alterna para o subdiretório ALUNOS do diretório PROFESSOR C:\>CD\
, alterna para o diretório pai ou raiz (C:\>
) C:\>CD
, indica o caminho (PATH) atual.
RMDIR
ou RD
Comando que remove um subdiretório a partir do drive corrente. O subdiretório somente será eliminado se não contiver nenhum arquivo ou subdiretório em seu interior. Sintaxe: RD [caminho]
ou RMDIR [caminho]
Exemplo: C:\>RD\PROFESSOR\ALUNOS
, remove o subdiretório ALUNO do diretório PROFESSOR C:\> RD\PROFESSOR
, remove o diretório PROFESSOR
TREE
Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios e subdiretórios a partir do diretório-raiz para que o usuário tenha da organização hierarquia do seu disco. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente.
/F
Exibe a árvore de subdiretórios, mostrando também os arquivos existentes dentro dele./A
Instrui o comandoTREE
a usar os caracteres gráficos disponíveis em todas as Páginas de Código e permite um processo de impressão mais rápido.
Exemplo: C:\>TREE
C:\>TREE /F
C:\>TREE /A
CHKDSK
Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela Sintaxe: CHKDSK [unidade:]
Exemplo: C:\>CHKDSK
, checa o disco rígido C:
C:\>CHKDSK A:
, checa o disco flexível A:
MEM
Comando que fornece informações sobre a memória. Sintaxe: MEM
Exemplo: C:\>MEM
RENAME
ou REN
Comando que faz a renomeação (TROCA) do nome ou extensão de um arquivo a partir do drive corrente. Sintaxe: RENAME
ou REN [unidade:] [caminho] { Nome Antigo } { Nome Novo }
Exemplo: C:\> REN SMART.DOC INSTRUTOR.DOC
, alterna o nome do arquivo SMART .DOC
para INSTRUTOR.DOC
C:\> REN PROJETO.DPR PROJETO1.PRG
COPY
Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma ORIGEM para um DESTINO. Sintaxe: COPY [unidade:] [caminho] { Nome Origem } [unidade:] [caminho] { Nome Destino }
Exemplo: C:\>COPY A:\TESTE.XXX C:\AULA
, faz a cópia de arquivo TESTE.XXX
do DRIVE de origem A:
para o DRIVE de destino C:\AULA
Neste comando utiliza-se muito os caracteres "curingas" que têm a função de substituir qualquer caracter ou grupos de caracteres dependendo do curinga. Os caracteres curingas são representados abaixo de acordo com a sua finalidade.
*
, para uma quantidade de caracteres variante.?
, para um caracter
Exemplo: C:\>COPY C:\DOS\S*.* C:\AULA
, faz a cópia de todos os arquivos que têm o nome que se inicia com a letra S
do diretório de origem C:\DOS
para o diretório de destino C:\AULA
C:\>COPY C:\DOS\VENDAS?.DOC C:\AULA
, faz cópia de todos os arquivos que têm o VENDAS
+ 1 CARACTER (ex: VENDAS1.DOC
, VENDASX .DOC
, etc.) do diretório de origem C:\DOS
para o diretório destino C:\AULA
DISKCOPY
Quando necessitamos fazer uma cópia das informações de um disquete, podemos utilizar o comandos Diskcopy
. Este comando faz a duplicação de um disco, sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade. Este comando só permite a duplicação de discos flexíveis. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente.
/V
= Faz a verificação durante a duplicação do disco
Sintaxe: DISKCOPY [unidade:] [unidade:] /V
Exemplo: C:\>DISKCOPY A: B:
, faz a duplicação de um disco na unidade A:
para unidade B:
, sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade
XCOPY
Comando que copia arquivos seletivamente, lendo em sub-diretórios diferentes na origem e podendo criar os sub-diretórios na unidade de destino, se assim for desejado. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente.
ORIGEM
Drive, caminho e nome dos arquivos de origemDESTINO
Drive, caminho e nome dos arquivos de destino/M
Copia os arquivos de origem e os "marca"./D: data
Copia os arquivos de origem que foram modificados na data definida em "data" ou depois dela, (mm,dd,yy é o formato default")/S
Copia os arquivos em diretórios e sub-diretórios, a não ser que estejam vazios/E
Copia os subdiretórios mesmo que estejam vazios
Sintaxe: XCOPY [ORIGEM] [DESTINO] /M /D:data /S /E /V
Exemplo: C:\>XCOPY C:\DOS A:
, copia o diretório DOS
para o drive A:
MOVE
Comando que tem duas funções: Renomear diretórios ou mover arquivos de um diretório para outro. Sintaxe: MOVE [unidade:] [caminho] [nome antigo] [nome novo]
ou [Origem] [Destino]
Exemplo: C:\>MOVE C:\AULA C:\TESTE
, renomeia o diretório C:\AULA
para C:\TESTE
C:\>MOVE C:\AULA\*.* A:
, faz a movimentação de todos os arquivos do drive de origem C:\AULA
para o drive de destino A:
deixando assim o diretório C:\AULA
vazio.
TYPE
Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo Sintaxe: TYPE [unidade:] [CAMINHO] { Nome do Arquivo }
Exemplo: C:\TYPE CONFIG.SYS
Exibe o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS
na tela Utilizando este comando você pode também imprimir o conteúdo de um arquivo bastando para tanto adicionar a terminação > PRN
ou > LPT1
ao comando Exemplo: C:\>TYPE CONFIG.SYS > PRN
Imprime o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS
MORE
Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo, fazendo uma pausa cada vez que a tela é preenchida. Sintaxe: MORE < [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }
Exemplo: MORE < TESTE.TXT
FORMAT
Antes de utilizar um disquete novo, você precisa prepará-lo para receber as informações e, essa preparação do disco é chamada de formatação, que tem a função de definir trilhas e setores na superfície magnética do disco. Em outras palavras, formatação prepara um disquete para trabalhar com o MS-DOS. Num disco formatado podemos copiar um arquivo, um diretório de vários arquivos ou até um disco inteiro. A formatação deve ser aplicada com cuidado pois destrói o conteúdo anterior do disquete. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente:
/S
Formata o disco na unidade especificada e insere o Sistema Operacional DOS/4
Formata o disquete de baixa densidade em drives de alta densidade/Q
Formata rapidamente o disco da unidade (Formatação Rápida)/U
formata o disco da unidade independente da condição (UNCONDICIONABLE)
Sintaxe: FORMAT [unidade:] /Q /U /S /4
Exemplo: C:\>FORMAT A:
, formata o disco na unidade A:
ATENÇÃO !!! Tome muito cuidado nas formatações de discos pois elas fazem com que o conteúdo do disco que está sendo formatado seja perdido. Vale lembrar que esta operação se torna muito mais crítica quando estamos formatando a unidade C (FORMAT C:), operação raramente feita e não indicada para pessoas que têm pouco conhecimento.
UNFORMAT
Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações, há não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U
em sua formatação. Comando UNFORMAT
recupera as informações de um disco formatado. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente:
/L
Recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios/TEST
Lista todas informações, mas não refaz o disco
Sintaxe: UNFORMAT [unidade:] /L /TEST /P
Exemplo: C:\>UNFORMAT A:
, desformata o disco na unidade A:
DEL
ou DELETE
Comando que faz a eliminação de arquivos Sintaxe: DEL [unidade] [caminho] { Nome do Arquivo }
Exemplo: DEL C:\WINWORD\CARTAS.DOC
, deleta o arquivo CARTAS.DOC
do diretório WINWORD
DEL *.DOC
, deleta todos os arquivos com extensão .DOC
do diretório corrente DEL C:\ADMIN\*.*
, deleta todos os arquivos do diretório ADMIN
UNDELETE
No desenvolvimento diário de suas tarefas do dia a dia é muito comum você apagar um ou mais arquivos, e depois descobrir que aquele(s) arquivo(s) era(m) importante(s). A partir da versão 5.0 do MS-DOS houve a implantação de um comando muito útil chamado Undelete
, que nos permite (às vezes...) recuperar estes arquivos. Existem versões deste utilitário para o MS-DOS ou MS-Windows. Sintaxe: UNDELETE [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }
Exemplo: UNDELETE C:\WINWORD\CARTAS.DOC
, recupera o arquivo CARTAS.DOC
do diretório WINWORD
DELTREE
Comando que apaga um ou mais subdiretórios do disco a partir do diretório corrente. O comando deltree
apaga todos os arquivos e subdiretórios dentro de um diretório de uma só vez. Como precaução ele sempre exibirá uma mensagem na tela perguntando se você realmente deseja apagar. Exemplo: C:\>DELTREE PROFESSOR
Utilizando-se deste comando o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez e eficiência.
Utilitários do MS-DOS
Backup
A melhor forma de proteger suas informações é fazendo uma cópia de segurança de seus arquivos. Esta operação é conhecida em informática por BACKUP
. A cópia de segurança nos permite restituir rapidamente as informações perdidas por qualquer razão. Em outras palavras, um backup pode ser descrito como uma cópia dos dados que existem no seu disco rígido em disquetes. Quando for efetuar backups, esteja sempre com os disquetes formatados à mão para evitar maiores transtornos. Para efetuar um backup a partir da versão 6.0, é necessário antes configurar o programa MS-Backup
, utilitário do MS-DOS, que é apresentado de forma interativa. Para tanto, necessitaremos de dois disquetes formatados e limpos de mesmo tamanho para o MS-BACKUP
se configure. Para carregar o MS-BACKUP
, digite no aviso de sistema (C:\>
) o texto MSBACKUP
e, em seguida, tecle [ENTER]
. O MS Backup
fará uma leitura de uma estrutura de diretórios e abrirá um menu.
Criando Cópias de Segurança
Para gerar uma cópia de segurança, clique no botão direito Copiar
, ou pressione TAB
até o botão Copiar
ficar em destaque e pressione ENTER
. Uma outra tela aparecerá, aonde você irá definir o que será "backupeado". O primeiro passo é definir quais arquivos, ou diretórios serão copiados, para isto, use o botão SELECIONAR ARQUIVOS
. Aparecerá uma tela, aonde você irá selecionar o que vai ser copiado, para fazer isto, basta deslocar o destaque com as setas do teclado e pressionar a barra de espaços do teclado para incluir o arquivo ou diretório na lista que vai ser copiado. Para remover a marca de cópia de um arquivo ou diretório, basta pressionar a tecla DEL
. Após selecionar tudo, use o botão OK
. Para iniciar a cópia, selecione aonde as cópias serão armazenadas e use o botão INICIAR CÓPIAS
. O MS-BACKUP
irá pedir para você inserir o primeiro disco e iniciará as cópias.
Restaurando uma Cópia de Segurança
Para você restaurar uma cópia de segurança feita, use o botão restaurar
do menu de abertura do MS-BACKUP
. O primeiro passo para restaurar uma cópia de segurança é restaurar o arquivo de catálogo das cópias, para fazer isto, use o botão CATÁLOGO
. Na tela de SELECIONAR CATÁLOGO
, use o botão RECUPERAR
, escolha a unidade de disco aonde foi feita a cópia de segurança, selecione o botão OK
e, em seguida, insira os disquetes do conjunto de disquetes "backupeados" pedidos. Para finalizar a seleção de catálogo escolha o botão de CARREGAR
. Após a restauração do catálogo, o menu de restauração aparecerá de novo. Na janela RESTAURAR
configure as caixas RESTAURAR DE
e RESTAURA PARA
, selecione a unidade de destino na caixa RESTAURAR ARQUIVOS
e, para finalizar, use o botão INICIAR RESTAURAÇÃO
. Troque os discos até o fim e a sua restauração está pronta.
VÍRUS
Os vírus são programas confeccionados para causar problemas como o surgimento de caracteres no vídeo, simulação de falha no teclado, eliminação de arquivos, formatação de discos e outros. Uma das versões sobre a criação de vírus é que eles teriam sido inventados por dois americanos que o fizeram por pura brincadeira. Eles inventaram um vírus para agir dentro dos programas de softwares da época, mas não imaginavam a extensão daquilo que estavam criando. Até então não tinham a menor intenção de prejudicar ninguém, mas quando colocaram sua criação em funcionamento, viram que não poderiam acabar com ela, pois até então não existiam os antivírus e foi assim que tiveram a ideia de criar mais vírus, para poderem vender aplicativos antivírus, os quais passaram a ser uma grande fonte de renda para as empresas produtoras destes tipos de software. Hoje o grande problema dos centros de processamento de dados é justamente o receio de adquirirem vírus, prejudicando, às vezes, grandes projetos, que podem ser simplesmente destruídos por essa verdadeira praga. O vírus, uma vez hospedado em um programa, aguarda um estímulo determinado para executar sua ação, este estímulo pode ser uma data, uma hora, uma sequência digitada no teclado ou a execução de um determinado programa, entre outros. Quando acontece o estímulo esperado, o vírus pode causar problemas como o surgimento de caracteres no vídeo, simulação de falhas de teclado, eliminação de arquivos, formatação de discos e outros. Os vírus mais conhecidos, já que atualmente existem mais de 2500, são: Michelangelo, Ping Pong, Cascata, Israel ou Sexta-Feira 13, Stoned, Athena, Norton93. Os efeitos são diversos como, por exemplo:
- Aumento do tempo de carga do programa
- Destruição de arquivos
- Paradas inexplicáveis do Sistema
- Mensagens estranhas na tela
- Mal funcionamento dos aplicativos
Mas felizmente foram inventados os antivírus, que vieram a nos auxiliar no controle dessa praga. Mas que nem sempre podem reconhecer e limpar o vírus que está nos importunando, portanto é muito importante manter uma versão "atualizada" de antivírus à mão. O programa antivírus examina um disco ou um arquivo procurando sinais de vírus. Caso encontre um vírus, o programa, ou remove o vírus, ou apaga o programa infectado. O resultado final é que seu PC fica livre de qualquer infecção ou dano potencial. Alguns cuidados podem ser tomados pelo usuário a fim de se EVITAR ATAQUES DE VÍRUS como por exemplo:
- Nunca inicialize em seu PC usando um disco estranho, como um jogo ou um demo grátis.
- Não permita que outros mexam em seu computador ou utilize-o para "testar" coisas.
- Use software para procura de vírus em seu computador para garantir que ele seja livre de infecções
- Se você ainda não possui o DOS 6.0 ou superior, você deve adquirir imediatamente um programa de procura/remoção
A maneira mais popular de pegar um vírus é experimentar um software "grátis". Por exemplo, diversas pessoas inocentes (e inteligentes) dão aos seus amigos jogos e outros programas que residem em disquetes de boot. Quando a pessoa desprevenida inicializa seu micro a partir de um destes discos, ele é instantaneamente infectado. Existem vários softwares antivírus no mercado como, por exemplo, o SCAN, o CENTRAL POINT, o NORTON ANTI VÍRUS, e outros.
Utilizando o Antivírus do MS-DOS
No MS-DOS 6.0 foi incluída a primeira versão do utilitário Microsoft Antivírus. Ele vem em duas versões, uma para o MS-DOS e outra para o MS-Windows. Para carregar o MS-ANTIVÍRUS, digite no aviso do sistema (C:\>
) o texto MSAV
e, em seguida, tecle [ENTER]
. O MS-ANTIVÍRUS abrirá o seu menu principal e você poderá usar o teclado ou o mouse para operá-lo. O antivírus do MS-DOS detecta a maioria dos vírus conhecidos e assim que ele encontre um vírus, o informará. Para procurar e remover algum vírus existente na sua máquina, use o botão
encontrar e remover
.
SCANDISK
Comando que executa o programa de correção de discos. O scandisk
deve ser utilizado sempre que existir um erro lógico em um disquete ou winchester, este erro é detectado sempre que há um erro de leitura no disco, a correção destes erros deve ser feita para evitar a perda de informações armazenadas. Para carregar o SCANDISK
, digite no aviso do sistema (C:\>
) o texto scandisk [unidade:]
e em seguida, tecle [ENTER]
. Se não for especificada nenhuma unidade o SCANDISK
analisará a atual C:
. Para atualizá-lo, basta digitar [ENTER]
após o teste inicial que o DOS fará uma checagem completa para poder corrigir os erros da unidade especificada.
DEFRAG
Comando que faz a defragmentação de uma unidade de disco. A defragmentação é utilizada para melhorar a performance de discos que estão com os dados gravados descontinuamente e é conhecida como OTIMIZAÇÃO de discos. Este processo de defragmentação pode ser muito lento se o disco estiver muito carregado e o processo não deve ser interrompido para não haver perda de dados. Para carregar o DEFRAG
, digite no aviso do sistema (C:\>
) o texto DEFRAG [unidade:]
e, em seguida, tecla [ENTER]
. Se não for especificada nenhuma unidade primeiramente o DEFRAG
abrirá uma janela para escolha da unidade. Para se selecionar uma unidade usa as setas de direção e, em seguida tecle [ENTER]
. Após a seleção da unidade o DEFRAG
abrirá uma janela para iniciar o processo de otimização que pode ser iniciado digitando-se [ENTER]
. Terminada a otimização o DEFRAG
abrirá uma janela para escolha de outra unidade, configuração ou finalização do processo.
Colecionador de notebooks antigos!
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